Aplicabilidade racional da cultura do eucalipto
O cultivo de arbóreas exóticas é mais indicado em áreas degradadas como: mineradas, inférteis, desertificadas ou em processo de desertificação pois trata-se de espécies agressivas que se estabelecem melhor em ambientes onde não haja competição com outras culturas e também plantas nativas. É pertinente ressaltar que existe mapeamento para culturas diversas, onde diversos trabalhos científicos são realizados a fim de indicar qual melhor área para determinada cultura.
Este texto traz resultados científicos que provam o melhor estabelecimento de plantas de eucalipto em áreas de processo de arenização na região oeste do RS, precisamente em Alegrete.
O nó do eucalipto
Fixação de carbono envolve o contexto de captura deste elemento atmosférico do ar para sua posterior conversão em composto orgânico, neste sentido fica evidente a importância desta atividade fotobioquímica uma vez que envolve temáticas como, créditos de carbono e redução de poluentes atmosféricos entre outros assuntos… Este texto apresenta uma abordagem social da polêmica em torno das monoculturas de espécies exóticas implantadas na metade sul do Rio Grande do Sul, desmistificando aspectos positivos e negativos inerentes ao tema. o-no-do-eucalipto
Etapa Bioquímica
O vegetal, através da etapa bioquímica, converte carbono da atmosfera em açúcar que será um elemento precursor de todos os outros compostos orgânicos deste vegetal. Para esta conversão ser possível é necessária a presença de luz, água e nutrientes minerais do solo além do carbono presente no ar. A fixação se dá pelo uso dos componentes energéticos produzidos na fase fotoquímica, pois existe um gasto de energia pela planta nesse processo.
Existem três vias de fixação de carbono pelos vegetais: C3, C4 e CAM. Estas vias referem-se ao primeiro composto estável formado pelo processo de fixação de carbono sendo de 3 carbonos, 4 carbonos ou pelo malato.
Etapa Fotoquímica
Para fixação de carbono, o vegetal precisa primeiro produzir componentes energéticos (ATP + NADPH) na presença de luz solar. Dentre o espectro de luz utilizado pelos vegetais destaca-se o vermelho e o azul, porque são os mais eficientes na produção de energia. As folhas são equipadas com células foto sensíveis que reagem a luz que quando ativadas captam os diferentes comprimentos de onda da luz solar e converte-os em moléculas de energia. As folhas são incapazes de selecionar o espectro mais produtivo, podendo também absorver radiação ultra violeta o que provoca danos a este aparato fossintético.
Maiores detalhes: http://www.infoescola.com/biologia/fotossintese/
Introdução: Fixação de carbono
A fotossíntese significa síntese pela luz. Quase a totalidade da energia utilizada pelo homem moderno provém do sol, excetuando apenas fontes nucleares. Esta etapa foto-bioquímica pode ser considerada como um dos processos biológicos mais importantes na Terra. Por liberar oxigênio e consumir dióxido de carbono, tal evento possibilitou a vida que conhecemos hoje. De uma forma direta ou indireta, a fotossíntese supre todas as nossas necessidades alimentares e nos fornece materiais diversos de construção. A energia armazenada no petróleo, gás natural, carvão e lenha, que são utilizados como combustíveis em várias partes do mundo, vieram a partir do sol via fotossíntese. A pesquisa científica da fotossíntese, por tanto, possui uma importância vital. Se pudermos entender e controlar o processo fotossintético, nós saberemos como aumentar a produtividade de alimentos, fibras, madeira e combustível, além de aproveitar melhor as áreas cultiváveis. Os segredos da coleta de energia pelas plantas podem ser adaptados aos sistemas humanos para fornecer modos eficientes de aproveitamento da energia solar. A fixação de carbono poder ser utilizada na produção de matéria prima, como por exemplo, na produção de papel, pode ser útil também na fitorremediação de solo contaminado e purificação do ar.
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